quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Motivações ocultas

Poderia citar uma dúzia de razões pra ver a série The Walking Dead. Começando com uma certa fixação pelo tema zumbis - que deixaria Lacan meio cabreiro. Gosto também do Frank Darabont, que dirigiu o piloto e produzia a série até a segunda temporada. Agora, na terceira temporada, justo no momento que tudo se passa num presídio, o Darabont (que dirigiu À espera de um milagre e Um sonho de liberdade, dois clássicos de prisão) caiu fora ou foi tirado. Aliás, um parentese, quando o George Lucas anunciou que tinha recusado duas propostas de roteiros do Darabont pro novo Indiana (esse da caveira de cristal) e assumido a história, dava pra prever a tragédia.

Além dos zumbis, gosto também do tal futuro apocalíptico. Talvez porque acho que estamos indo por aí mesmo, mesmo sem os zumbis - o que é uma pena (a ausência dos zumbis, não o apocalipse, esse é merecidão). Mad Max, A estrada e os filmes do George Romero deixaram sequelas, admito.

Mas a verdade nua e crua - aqui bem mais crua do que nua - é que quando a coisa tava meio sonolenta na segunda temporada, com os sobreviventes numa espécie de hotel fazenda, longe dos zumbis e discutindo relação, eis o que mantinha minha fidelidade:


Depois de uma temporada e pouco nem sei o nome do personagem ou da atriz. Deu trabalho procurar a foto. E as coisas começaram diferente nessa terceira temporada, com zumbis a rodo, nem precisaria de motivações adicionais, mas cada vez que aparece essa moça aí mais eu renovo minha fé num futuro apocalíptico. Com zumbis e, principalmente, com ela.
Aqui a moça em ação, prontinha pra encarar mortos-vivos. Sai da frente Serra.

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