Leio nos blogs americanos, mesmo nos conservadores, uma decepção geral com o vice de Romney, Paul Ryan, o jovem que deveria, em tese, dar o carimbo de conservador legítimo à chapa republicana. Notam, contudo, os comentaristas que, surpresa, o galãzinho mostra-se cada vez mais apenas um dos muitos toscos que têm dominado o tablado do tea party republicano. Sarah Palin com sexo invertido.
A imprensa conservadora e o partido republicano repetem com Ryan um erro que tem se tornado marca do conservadorismo lá e, em outra medida, também aqui. Um jovem - não necessariamente jovem - consegue relativo destaque e prestígio nos ambientes mais conservadores justamente mostrando aos crentes (falo aqui da religião conservadora) sua grande capacidade de encarnar os mais toscos princípios da ultra direita. Nestes redutos - tipo tea party ou Veja - o politico que se destaca "joga em casa" o tempo todo, suas idéias e sua força oratória seduzem quem já pensa como ele e fecha os olhos com prazer ao que ouve, sem contradições maiores ou nenhuma mesmo, bem no espírito da fé do eu acredito e pronto.
Jogado ao cenário nacional numa grande eleição como queridinho, o suposto gênio é obrigado a jogar em outros campos, alguns neutros, outros na casa do adversário. A tosquice de idéias que hipnotizava os redutos fundamentalistas mostra-se então, vista com lente de aumento e com uma repercussão muito maior, apenas idéias toscas. E não é preciso nem mesmo que "esquerdistas" apontem isso, leio no Huffington Post que a Fox News já se cansou das frequentes liberdades que o rapaz toma com a verdade, como chorar sobre uma fábrica fechada em sua região pela incompetência de Obama - quando a fábrica fechou com Bush na presidência - ou contar lorotas sobre maratonas disputadas em cronometragens irreais. O charme e a retórica de vendedor de seguros tem vida curta quando fica visível que o que é oferecido é penas conversa fiada. O efeito entre os eleitores não fanáticos e que sofrem no mundo real das consequências de uma depressão econômica grave tem sido a rejeição que está se observando. Como brincou o Jon Stewart, a fraca (minha expressão) administração Obama acaba ficando muito melhor quando posta ao lado das tosquices ditas todo dia pela dupla Romney-Ryan.
Um parêntese, uma crítica como da Fox News e outros conservadores nos EUA não seria possível no Brasil. Aqui a imprensa abraça junta um tosco e morre junto na tosquice com ele, quantas vezes forem preciso.
A imprensa conservadora e o partido republicano repetem com Ryan um erro que tem se tornado marca do conservadorismo lá e, em outra medida, também aqui. Um jovem - não necessariamente jovem - consegue relativo destaque e prestígio nos ambientes mais conservadores justamente mostrando aos crentes (falo aqui da religião conservadora) sua grande capacidade de encarnar os mais toscos princípios da ultra direita. Nestes redutos - tipo tea party ou Veja - o politico que se destaca "joga em casa" o tempo todo, suas idéias e sua força oratória seduzem quem já pensa como ele e fecha os olhos com prazer ao que ouve, sem contradições maiores ou nenhuma mesmo, bem no espírito da fé do eu acredito e pronto.
Jogado ao cenário nacional numa grande eleição como queridinho, o suposto gênio é obrigado a jogar em outros campos, alguns neutros, outros na casa do adversário. A tosquice de idéias que hipnotizava os redutos fundamentalistas mostra-se então, vista com lente de aumento e com uma repercussão muito maior, apenas idéias toscas. E não é preciso nem mesmo que "esquerdistas" apontem isso, leio no Huffington Post que a Fox News já se cansou das frequentes liberdades que o rapaz toma com a verdade, como chorar sobre uma fábrica fechada em sua região pela incompetência de Obama - quando a fábrica fechou com Bush na presidência - ou contar lorotas sobre maratonas disputadas em cronometragens irreais. O charme e a retórica de vendedor de seguros tem vida curta quando fica visível que o que é oferecido é penas conversa fiada. O efeito entre os eleitores não fanáticos e que sofrem no mundo real das consequências de uma depressão econômica grave tem sido a rejeição que está se observando. Como brincou o Jon Stewart, a fraca (minha expressão) administração Obama acaba ficando muito melhor quando posta ao lado das tosquices ditas todo dia pela dupla Romney-Ryan.
Um parêntese, uma crítica como da Fox News e outros conservadores nos EUA não seria possível no Brasil. Aqui a imprensa abraça junta um tosco e morre junto na tosquice com ele, quantas vezes forem preciso.
Moral da história (como dizia o Gorpo[?] no final do He-Man), um tosco, quando exposto em cenário ampliado, não fica inteligente, fica um tosco maior.
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