Legal novas formas de protesto, chamar a atenção pras causas e a opressão dos povos, a juventude se expressando e agindo politicamente e tal. Mas tem umas coisas meio estranhas nisso tudo, jeito mais de autopromoção do que preocupação genuína com os oprimidos do planeta (a la front man de megabanda de rock). Temos, por exemplo, as escandinavas (já globalizadas) do FEMEN, tirando diariamente suas blusas por aí. Nada contra, que continuem, muito melhor do que a apatia pura e simples. Mas, no campo chato da política, esse de verificar o impacto dos protestos na ação ou ações que desencadeiam em comparação ao que pretendem, a medida do sucesso das moças pode ser dada na cara do Vladimir Putin, posto diante de uma das militantes de topless que chamava-o de ditador num cartaz (sim, parece que tinha um cartaz nos braços dela).
Percebe-se claramente seu pavor, medo, angustia e intensa reflexão com o cartaz acusatório. Repare o olhar fixo de Putin nas duras palavras que a moça segura acima da cabeça. Deve estar cogitando pra breve sua renúncia.
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