domingo, 16 de junho de 2013

A direita que a direita gosta 3

A ombudsman da Folha deve tá de saco cheio de alguns dos ultaneocons da casa, destes que fazem tudo pra aparecer, os tais "polêmicos",  que escrevem pros chamados "leitores de Veja" que se espalham pelos diversos veículos neocons da mídia. Parece que o Pondé desta vez resolveu atacar as feministas numa coluna intitulada bonecas de quatro, bem ao estilo neocon, dizendo pras mulheres de que forma elas devem dar e chupar. Acontece que a feminista que motivou a raiva toda do Pondé, a antropóloga Helena Ramirez é, na verdade, um personagem da internet. Não existe. Meio como criticar a psicanálise depois de ver uma peça do Analista de Bagé. Os leitores apontaram o absurdo.

Na resposta a ombudsman, o filósofo disse, mais ou menos, que não importa se a mulher existe ou não, o que vale é falar merda e foda-se. Bom, na pressa de provocar, o "pensador" não se dá ao trabalho de ler ou refletir sobre o que está denunciando - o que é bem estranho pra um filósofo. Tanto faz mesmo. O que vale é ofender. Se o ofendido for um desses grupos que ganham espaço tentando reverter uma situação histórica de opressão, perfeito. Deve dar um montão de pontos na cartela neocon, mais um "páginas amarelas" na revista, um elogio do próximo livro garantido, uma entrevista na Globonews, etc. E o que me espanta, sempre, é que é esse o tipo de intelectual que se acha na posição de chamar todo mundo de idiota.

Depois de começar combatendo Marx e Engels, o filósofo Luiz Felipe Pondé deve mesmo continuar nesse caminho, procurar na internet seus novos adversários intelectuais, como a Luiza, que está no Canadá, a família do "pra nossa alegria", a Nana Gouveia, a Geisy Arruda, um Big Brother desses, o cachorrinho que atende o telefone....Vai render muitas clicadas nos artigos e, de quebra, desobriga o pensador a perder tempo lendo um livro de verdade.

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